O poema não escrito, que não rimo,
Num romantismo tolo e desusado,
Infantiliza a alma, animado
Nos gestos pueris, tal um menino.
Desatento o sutil, não o domino,
Pois que antes só o tenho malogrado;
Endureço-o em mim, prendo o menino,
Ou por tudo se prende, desandado.
É essência no ar que mal respiro;
Não lhe sinto o estado em ser fremente;
Prendo o menino e só, fico silente.
Mas me vem acordar essa dormente
E juvenil razão do meu suspiro:
A menina a passar com um sorriso.
sábado, 6 de junho de 2009
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