Dentro de mim repousa um poema.
Não sei compor por mim e, por fazer,
Mesmo disforme existe numa teima.
E vem, sem agredir e sem nascer.
Não há sinais que o façam conhecer.
Sempre a pulsar, não sai da minha pena.
Menos da alma grave a arrefecer.
Versos nervosos marcam meu poema.
Relampejante surge e esvaece,
A se inscrever na carne- se a houvesse!-
Dentro, na minha alma, sem leitura.
Vive latente em mim, logo se esquece.
E nos teus olhos quando se aventura,
Diz simplesmente que ardo e se enclausura.
quarta-feira, 22 de julho de 2009
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