Por motivo do ‘não’, luto comigo;
Escondo-me por trás do pranto;
Nutro impura agonia - Vida a um canto!
Um sonho fraternal, sonho inimigo!
Por motivo do ‘não’, sonhos irrigo
Com desejo voraz, pleno do encanto
De alcançar a vitória, com o perigo
De escutar tão-somente iluso canto.
Por motivo do ‘não’, há de exalar-se
Tudo, tudo de mim. Mas força existe.
E choro não virá, há de calar-se.
Quer, apesar do ‘não’, o sonho triste,
Com perfume de glória, consumar-se:
Se na vida há ‘não’, a vida insiste.
sábado, 1 de agosto de 2009
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