Água! Duas partes de mim...
És fonte da vida e vida, enfim.
Intrinsecamente me compões.
Extrinsecamente te bebo.
Foges, espalhas e te repões.
Sem ti não me concebo.
Verto no que és excesso.
Estancas na dor em recesso.
Escorres numa lágrima,
banhas minhas faces,
externando alegria ou lástima,
como se me fotografasses.
E te manifestas psicossomática.
És cura real ou emblemática.
Tomo-te, te escorro e te retomo.
Matas minha sede, és a sede,
o milagre de vida que em torno,
avança- cria, recria- e retrocede.
Cega, segues a vida que te segue.
Intrinsecamente me compões.
Extrinsecamente te bebo.
Foges, espalhas e te repões.
Sem ti não me concebo.
Verto no que és excesso.
Estancas na dor em recesso.
Escorres numa lágrima,
banhas minhas faces,
externando alegria ou lástima,
como se me fotografasses.
E te manifestas psicossomática.
És cura real ou emblemática.
Tomo-te, te escorro e te retomo.
Matas minha sede, és a sede,
o milagre de vida que em torno,
avança- cria, recria- e retrocede.
Cega, segues a vida que te segue.
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