Sangue nas veias, vida que pulsa
no dia claro e no sono, brilho do dia,
mais tarde a desmaiar no ocaso!...
Torpor... Tudo a morder e a soprar
na minha carne. Nada a duplicar...
Nada sou ou possuo sem ela.
Se a possuísse, não seria efetivo.
Para mim ou para ela, sob sol ou chuva,
no ar quente ou frio. Mas há um brilho
cambiante e esparso.
Uma imagem que acena.
Leve, fugaz, vaporosa,
adornando e contornando a aura da hora.
É um éter fora e dentro, um nada de concreto,
sem um toque.
Que brilho ou que nada é esse
que me fascina e faz ganancioso?
Ávido de ter o que não se desenha
efetivamente ou incorpora?
É um nada de terra, tudo de azul intocável.
É sensação e busca, sol e chuva fazendo arco-íris
para logo se apagar.
Dia e noite permutando-se
no tempo que nem sei qual.
É assim que aconteces e te espero.
Vida!... Acho que és mulher.
no dia claro e no sono, brilho do dia,
mais tarde a desmaiar no ocaso!...
Torpor... Tudo a morder e a soprar
na minha carne. Nada a duplicar...
Nada sou ou possuo sem ela.
Se a possuísse, não seria efetivo.
Para mim ou para ela, sob sol ou chuva,
no ar quente ou frio. Mas há um brilho
cambiante e esparso.
Uma imagem que acena.
Leve, fugaz, vaporosa,
adornando e contornando a aura da hora.
É um éter fora e dentro, um nada de concreto,
sem um toque.
Que brilho ou que nada é esse
que me fascina e faz ganancioso?
Ávido de ter o que não se desenha
efetivamente ou incorpora?
É um nada de terra, tudo de azul intocável.
É sensação e busca, sol e chuva fazendo arco-íris
para logo se apagar.
Dia e noite permutando-se
no tempo que nem sei qual.
É assim que aconteces e te espero.
Vida!... Acho que és mulher.
Nenhum comentário:
Postar um comentário