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sexta-feira, 13 de julho de 2012

SEM MIM E SEM FIM

Intruso de mim mesmo
por ser e não ser elo,
me torno ermo.
Sou fogo, terra e água
e sangue a escorrer.
Borbotões alucinantes
numa louca sangria!
Cópia de mim, dos outros,
separado e paralelo
ao longo da via.
Sou margem e imagem
na margem da tua imagem.
Não formo uma...
Sou uma miragem.
Fazes uma charge,
sou uma charge,
catarse de mim
dentro e fora de mim.
Eu que não tenho fim.

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