Não vazou pela mão. Não, não pudera.
Como dedo agarrou. Não, de outro jeito.
Nos dedos faz-se andar e sai do peito.
Sai, entra... E sempre é uma quimera.
De oxigênio e gás se me assevera.
De veneno e remédio. E eu aceito.
Ora um, ora outro vento se apodera.
Eu firme, eu cadente, eu desfeito.
Pelo dedo expulsou-se, mas ficou.
É casa ou covil. Vazando sinto.
No peito aberto entrou e me tomou.
Querendo se explicar, morre faminto.
Vem nascer outra vez. Passa, passou.
Não passa, passa não, é o que sinto.
quarta-feira, 22 de julho de 2009
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