O que quero bem pouco e muito é vida.
Não quero ser teu dono. Nem de mim,
Se, pois, eu posso ser, como de ti?
Quero pouco p’ra ter... muito na vida.
Não quero tanto a alma compelida
(Se busca saciar-se e nunca enfim
Conseguir poderá, senão de mim)
A buscar muito mais que a simples vida.
E são tantas as dúvidas no tempo!
Tempo de me fazer mundo também.
Sendo todos, ser um em livramento.
Tudo que chega, sai, fica também,
Informe, mas tamanho do ido tempo,
Que nunca diz completo e fundo amém.
quarta-feira, 22 de julho de 2009
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