Como era grande o amor que me doía!
Sempre tinha você que não estava,
Dando-me p’ra você que não tomava,
Mas a pressentir que eu lhe pressentia.
Louca fugacidade que traía
Que queríamos, e em nós só relutava
Um que era grande amor... Uma energia
Que livrava de nós ou sufocava.
Amava que me amasse e era bom,
Como nada faltasse p’ra sorrir,
Até mesmo do pouco de batom.
Amava que a amasse sem pedir
Mais que juntos estarmos nessa sorte,
Que agora, longe, vai a despedir.
quarta-feira, 22 de julho de 2009
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