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quarta-feira, 22 de julho de 2009

O EFÊMERO E O DURADOURO NO COMPORTAMENTO COLETIVO

A Filosofia investiga o ser e o estar no mundo. Teorias se desenvolvem com apoio nesta ou naquela escola de pensamento. Assim também é a religião, que se apoiando num anseio universal, produz disparidades. Enfim, há todo um amálgama de ideias e fatores a ditar o comportamento. O homem se conduz ou desanda, se deixa conduzir ou fica inerte, e a lenta humanidade faz a sua história
Reflexão, sensação, intuição, sentimento, discernimento... O conhecimento em acordo ou desacordo com... O homem nasce tendo idéias natas, cresce em meio aos dessemelhantes (cada um é um universo), apreende, aprende, afina ou desafina, mas inelutavelmente copia e faz a civilização. A humanidade não dá saltos, mas não estagna: grandes pensadores e líderes, homens de gênio, imprimem-lhe um novo verniz de tempo em tempo, com invenções, descobertas, aclaramento de conhecimentos latentes, condução e governo. De modo nem sempre tranquilo, pois o assentimento não se generaliza, e focos de apoio se formam em oposição a grupos céticos ou de resistência. E o homem perquire, especula e pratica, criando uma cambiante tez para o mundo. De um pólo geográfico a outro, demografias diferentes em ética e estética. É!... O mundo não se universaliza mesmo!... Por mais cosmopolitas que sejam os povos, pois é próprio do homem ser ímpar...
Sempre houve vencedores e vencidos por persuasão e dissuasão, com armas ou discursos, mas dificilmente idéias inovadoras ganharam lugar de cidade e status de ciência, de maneira pacífica e indiscutível, abstraída a condição de gado em que se encontram alguns homens, condição essa que se perpetua entre os menos esclarecidos de alguns países, por culpa de uma invencível indolência ou barreira criada ou mantida por líderes, que a isso tiram proveito. A verdade é que a humanidade amadurece muito lentamente, e de quando em vez, loucos buscam mudar a face do mundo por meios os mais bárbaros e absurdos, criando terrorismo para intimidar e prevalecer sobre o dissonante. Às vezes é violência sobre violência, gratuitamente ou de resultados incertos ou vis, ou por resposta a precedentes (retaliação). É certo que a razão não traduz nem deriva de fórmula matemática, mas não há dúvida de que conceitos há que são verdades assentes e irremovíveis, sem embargo de divergências quaisquer, pois não se estabelecem por sistemas ou religiões, mas pela experiência. E por assim, há direitos naturais de ocidente a oriente, que devem ser respeitados e servir de norte ao legislador como ao homem de fé.
Se o estado se imiscui na religião ou vice-versa é de somenos importância (questão de política), contanto que não haja prejuízo para o coletivo. Se a religião cega o homem, que este tropece e caia no abismo, e não haja detrimento daqueles que carecem de guia. O cego não pode conduzir outros cegos. Os de visão lhe vejam a cegueira!
Mais de dois mil anos e há homens que crêem no absurdo e empenham suas vidas inutilmente, embalados na quimera de que podem ser felizes renunciando à vida presente. Há auto-engano e falsas convicções geradas pelo meio externo, que levam à morte figurada de pessoas. E morte real de milhares e milhares, no caso de homens-bomba que, por infundada causa ou injustificável ação, trocam a felicidade possível pela infelicidade certa, de cegueira, amputação e aniquilação.
E que é tudo isso? Desinteligência por desinteligência, cegueira por credo, amor a ideologia, contingência de estar num e não n'outro meio, fatalidade, prejuízo implacável, irredutível e inevitável de uma parte da humanidade. Para dor circunscrita ou universal? Diretamente, indiretamente, a humanidade sofre diante de uma carnificina, genocídio e autoextermínio. De contingência em contingência, a fatalidade do ser e estar se cumpre. A humanidade sofre, se depura, aprende e segue renovando... Até que uma só língua seja falada e compreendida- DEUS

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