Senhor, por que o ontem doído,
é tão necessário como o hoje,
que não doeu tanto, e o amanhã,
que não sei quanto doerá,
faze com que eu esteja no caminho,
e mesmo na fuga temporária,
encontre a estratégia e remédio
para defrontar-me com os inimigos...
reais ou imaginários,
que se me apresentam, que eu invento.
Senhor, que eu não me atribule tanto por pouco e,
discernindo, encontre a justa proporção dos males
que padeço, tirando o necessário proveito para o espírito,
no eterno aprendizado de viver.
Senhor, que todo o custo de tudo
seja aprender o respeito, dando-o para receber de volta,
pois assim, Senhor, quero aprender o que a todo tempo nos ensinas:
amar, sendo amar não ver com olhos vesgos
e nem com olhos vesgos ver tortuosidades onde não há,
e havendo, não se autorize o coração ou a mente a julgar
o que não é dado a julgar, pois só tu podes e só tu designas.
Senhor, faze com que eu mereça por mim,
sem buscar com armas perniciosas destruir quem
e o que me obsta o caminho.
E, Senhor, se me for dado crescer,
que eu permaneça pequeno, tornando-me grande por ser pequeno.
Senhor, que eu não cometa auto-assassínio
pela má vontade alheia e aceite as vicissitudes
por que tenha que passar, sem perder-me nos atalhos.
Senhor, por que continuaria a te rogar muito,
escuta o que silencia e fala muito o meu coração e,
finalmente, perdoa porque penso que sei e não sei,
e perdoa minhas fraquezas, que me fazem inimigo de mim!
quarta-feira, 22 de julho de 2009
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