Ponteiro do relógio do cansaço
Nem marca a vida mais e nem me curo,
Esquecendo que basta uma procura,
Sem tino caminhar para ser passo.
Mas, forçoso ao ponteiro puxo o laço
Que o ata numa opressão e que perdura
Sozinho, por si só. E num abraço
A mim mesmo em meu ser, giro a bravura.
Como ter força mais? Do circundar
Da curva ter o fim? A longa via,
Vantajoso daí, recomeçar?
Só quando dia e meio no meu dia
Sol sepulto no espírito brilhar,
Dando-se à lua até vir outro dia.
quarta-feira, 22 de julho de 2009
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