Sentir é curar para sentir melhor.
Sinto a dor toda, com masoquismo,
sobre a ferida antiga do peito.
Não chega a prazer real, mas é saber
que é nela o modo de aprender
sobre mim e tudo, sobretudo viver.
É como bisturi, remendo pequeno ou maior.
Corta e cose num louco paradoxismo
de fazer faltar e completar n’alma do sujeito.
Ah, que venha a vida toda! Eu não vou correr
nem ficar dentro de mim a me esconder.
Vou lento ao encontro do que pode ser.
sábado, 1 de agosto de 2009
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário