Desenvolvo meu pensamento em versos longos.
Exprimo meu sentimento em versos oblongos.
Pouco renovo e repito o meu canto.
E às vezes até pinto um pranto.
E de tudo, o que preciso é uma síntese.
E de tudo, o que martiriza é uma paráfrase.
Não consigo dizer de modo novo o que sinto?
Então, vá lá sem jeito, sem método e retinto...
Umas vezes com rima,
outras vezes sem rima...
Qualquer dia com raiva,
qualquer dia sem raiva...
Um dia darei um grito,
redondo ou comprido,
mas que terá enchido
todo verso escrito,
toda fala exprimida,
até a reprimida,
retida.
sábado, 1 de agosto de 2009
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