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sábado, 1 de agosto de 2009

ESQUECER E CURAR

Quantas agruras reais e imaginárias,
recrudescidas inútil e perniciosamente!
Não sei que desespero há justo
para a eternidade do ser!...
Mesmo sem garantias cartoriais,
melhor crer-me eterno, paliativamente
curando e expulsando o insulto,
o medo de agora e a dor de não-ser:
é nisso toda vida divinatória,
um tanto séria ou levianamente
vivida, ensinada, teorizada no lusco-fusco
-transição entre anoitecer e amanhecer...-
Quiçá eterno eu não envelheça
e tudo cresça ou eu recomece.
Ou tudo se esqueça sem perecer.
Ou pereça sem continuar a doer!?
Quem sabe tudo é subjazer...

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