Às vezes, infeliz, numa louca ânsia,
Pressa de ser feliz, desmonto o ser,
Buscando o que não vem alvorecer,
Mas que se me promete e só me cansa.
A vida a me negar... (Que relutância!)
O que me é de direito a converter
Numa ansiedade e só ganância
O peito oco e dual a endoidecer.
Mas que dois há em mim que não sou todo?
E por que me daria se sou parte?
Se ainda não e nunca me bastarei?
Por que hei de querer a outra parte,
Eu, se me completando me darei?
Divina vida algoz, que nunca é toda!...
sábado, 1 de agosto de 2009
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