Ouve: ando te dando tudo e tanto!
Uns dias poesias, outros pragas.
Doces dores sofrer, dores amargas,
Palpitando em meu corpo o teu encanto!
Uns dias alegrias, outros, pranto.
Sou certo, sou contrário; pegas, largas.
`Inda fixo em teu corpo e acho o espanto
De sentir, não ter, dar. Desejo e esmagas.
Também dás vida e encantas. Eu te quero;
Quero-te já não mais, mas não tem jeito:
Vício de por ti ser! (Como tolero?!)
Ouve: ando te dando aqui no peito,
Tanto somando no ar, que desespero.
Vem, que a vida me dando em tua mão deito.
sábado, 1 de agosto de 2009
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