Cheiro de ser e sangue e vida e sono,
De sol nascer, torpor e tempo e ocaso.
Eu pouco e quase nada ser e acaso,
Leve e feliz me encontro teu, sem dono.
Vem chuva e sol e chora em mim o ar morno.
E o atravessa o brilho e pinga acaso,
Linda, na tela d’alma a gota-adorno.
E te amo assim... Contigo, no éter caso.
E na utopia anjinho tu... Mulher
N’afresco, frágil, nua e minha e linda,
Como na terra e céu assim se quer.
Na chuva o sol a gota brilha ainda
Se o peito traz-te assim, voraz, mulher
N’afresco, frágil, nua e minha e linda.
sábado, 1 de agosto de 2009
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário