Powered By Blogger

sábado, 1 de agosto de 2009

POESIA OBRIGATÓRIA

Sou o que sou para fazer
a poesia do talvez.
Ser infeliz ou ser feliz,
ah, tanto faz ou tanto fez!
Tudo que pode acontecer,
se vida não, fui eu que fiz.

Eu que me arranho e dilacero,
mato-me e morro e nada morre.
Minha opção não optar
devolve a dor, o riso e um porre,
num não doer doendo sério,
brincando em mim até sarar.

Sara e se agrava no meu peito;
grava sangüínea minha estória,
direita ou torta ou duas coisas.
Tudo não mais que uma memória
que de fazer-me, por defeito
não faz nascer o que repousa.

Nenhum comentário:

Postar um comentário