Espero pouco e penso que é tudo.
Ou espero muito e penso que é tudo.
E é pouco e é muito.
Espero intensamente e dói perceber
que espero, que não quero,
que tudo já é ou já chegou
(E às vezes nem percebo).
Quando conscientizo uma realização,
sinto que não é tudo,
que não era como querido,
que não traz o efeito esperado,
mas algo transforma.
E quase imperceptivelmente,
identifico-me na minha identidade,
na identificação do outro.
Dentro da natureza das coisas,
na natureza de aprender
a calma e a sabedoria de não esperar.
De esperar, ter e não ter.
Realizo numa realização interminável.
Na irrealização de fatos e conquistas
o aprendizado de sorrir e chorar.
Para logo se apagar,
para gravar indelevelmente
o milagre, a graça, a dádiva
de crescer lentamente,
pagando preço,
ganhando prêmio.
domingo, 2 de agosto de 2009
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