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sexta-feira, 20 de julho de 2012

EU E A NOVA MANHÃ


Nesta nova manhã, bem cedo enjoo.
Os meus dias são velhos, eclipsando.
Brindam-me, secos. Mudo-os, pintando
Com rimas a catarse que abençoo.
Eu retiro então farpas fincadas
E livro e descarrego nostalgias.
Estanco pranto e pinto elegias,
Que arremeto de mim para as sacadas.
Mas (vida contumaz) me voltam dores,
Que são imaginárias ou reais,
Invento uma paisagem e viajo.
Faço nova manhã, novos postais,
Faço nova manhã, suaves odores.
Tudo eu mesmo sou se interajo.

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