Um poema incrustado vive em mim.
E por fazer, não sei compor por mim.
Existe numa teima e é disforme.
Sem nascer, me agride, vem com fome.
Existe numa teima e é disforme.
Sem nascer, me agride, vem com fome.
Eu o faço conhecer nalguns sinais.
Não sai da minha pena. A pulsar
E a arrefecer, a gravitar,
O poema é e sou fontes, canais.
Não sai da minha pena. A pulsar
E a arrefecer, a gravitar,
O poema é e sou fontes, canais.
Perdemo-nos um pouco no que esvaece.
Inscrevemos na carne conto e prece
De uma vida que é e quer planura.
Inscrevemos na carne conto e prece
De uma vida que é e quer planura.
De uma vida que é e quer altura.
Evolui, involui, segue e cresce.
E embaixo se recolhe e esquece.
Evolui, involui, segue e cresce.
E embaixo se recolhe e esquece.
Nenhum comentário:
Postar um comentário