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quarta-feira, 18 de julho de 2012

SEM PRIMAVERA E SEM POESIA


A solta poesia não rimo mais.
Anda em devaneio, faço-a ilhada.
A letra que mal leio é nonada.
Minha razão de ser faz ser sem mais.
Palpitante não ser, sem alforria!
Atordoo meu espírito e me faço
Outro. Não sou inteiro. Sem poesia!
Sim, sem tristes poemas de fracasso!
Perco-me no relento e alucino.
Faço-me sem tamanho, sou sem eras,
Cansado e a buscar canto que nina.
Tempos de sonhos foram. Se vieras
Tu, ó minha poesia, como menina,
Ainda hoje seria primavera!

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