Estás a andar no sono.
Desperta no sonho,
te vejo pintada.
Algo natural,
és linda e malvada.
Às vezes prometes e tal,
às vezes, não.
E tu não me libertas.
A mim é que cabe, na certa.
E, Fada! ( maldição!...),
Vens e não ficas,
nada trazes, tudo modificas.
Vais para não sei onde,
volves aqui ou te escondes.
Meu coração descompassado
morre de um nada.
Um sopro reanima.
E nada está certo:
errante, faço versos sem rima,
ando em desalinho.
Meus olhos sorriem.
Os teus são baços.
Baços os meus ficam
em cada fuga,
em cada promessa
que não se cumpre,
mas se renova depressa.
Desperta no sonho,
te vejo pintada.
Algo natural,
és linda e malvada.
Às vezes prometes e tal,
às vezes, não.
E tu não me libertas.
A mim é que cabe, na certa.
E, Fada! ( maldição!...),
Vens e não ficas,
nada trazes, tudo modificas.
Vais para não sei onde,
volves aqui ou te escondes.
Meu coração descompassado
morre de um nada.
Um sopro reanima.
E nada está certo:
errante, faço versos sem rima,
ando em desalinho.
Meus olhos sorriem.
Os teus são baços.
Baços os meus ficam
em cada fuga,
em cada promessa
que não se cumpre,
mas se renova depressa.




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