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quarta-feira, 22 de agosto de 2012

EM NOME DO AMOR E DA PRIMAVERA


Uma prima, Vera.
Outra prima(a... Lia).
Não primas deveras.
Eu me confundia...
E reacendia
em nome do amor,
que entardecia.
Eu sempre sofria
da antiga dor
de um desamor.
Eu me punha morno,
me fazia dois
e uno depois.
Estios, invernos,
meus céus e infernos,
o fim do outono,
outra primavera.
Eu busco sem sono
sempre mais, deveras,
as flores da alma.
Fora, flores calmas,
sem dote de alma.
Tenras primaveras!...
De simples nascer,
morrer, renascer...
E o ano, deveras,
toda primavera,
prenuncia na flor,
a busca do amor.
Eis o meu pendor.

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