Encontras tu... Eu em ti encontrado, mas...
ah, meu amor, eu tanto sofri já, que agora,
mesmo feliz, confuso, endoideço um pouco.
Tu endoideces um pouco também. Estranho!
É que tropeças, ou talvez seja eu, sem paz...
E sem razão, só descrença- antiga embora!-
Roto o que passa, procuramos mais que o rouco
som d’um amor, sem os arroubos já de antanho.
Mas est’aqui enlevo. Sob cinzas, brasas.
Sob as roupas da rotina há um devir.
O amor termal, fremente, sempre volta, vai.
Nós é que vamos às rotinas sós, com nós.
Reencontramos o que lasso se põe, sem asas
ou sem fulgor... Natureza de si imergir,
arrefecer e rebrotar todo. E... ai!
Delícia é tocar, sentir o que há de nós.
mesmo feliz, confuso, endoideço um pouco.
Tu endoideces um pouco também. Estranho!
É que tropeças, ou talvez seja eu, sem paz...
E sem razão, só descrença- antiga embora!-
Roto o que passa, procuramos mais que o rouco
som d’um amor, sem os arroubos já de antanho.
Mas est’aqui enlevo. Sob cinzas, brasas.
Sob as roupas da rotina há um devir.
O amor termal, fremente, sempre volta, vai.
Nós é que vamos às rotinas sós, com nós.
Reencontramos o que lasso se põe, sem asas
ou sem fulgor... Natureza de si imergir,
arrefecer e rebrotar todo. E... ai!
Delícia é tocar, sentir o que há de nós.
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