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sexta-feira, 10 de agosto de 2012

TEMPESTADE DE VERÃO

No escuro céu pintado, nuvens pretas
Mais ainda. Carregadas e elétricas.
Retumbantes estrondos, quilométricas
As espadas de luz. Uivos, trombetas...
A chuva se anuncia e na tormenta,
Medonhos os presságios, esqueléticas
As figuras de mim, atmosféricas.
Fantasmas de uma hora de epicentro.
Passageiros estados que me singram.
Passageiras vêm chuvas de verão:
Transitam; transitórias, transformam.
Alívio natural, chuvas que sangram
A natureza. Nela se entornam
E é dela que promanam desde o chão.

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