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terça-feira, 2 de outubro de 2012

-----------DURA CONSTRUÇÃO-------------------

>Meu espírito é uno desde o começo.
Duo no projeto, se combina e, múltiplo,
compõe de amálgama a unicidade de mim
e de tudo que existe. E incompleto,
volta ao começo.
Eis o fim. >
II
Vida encoberta...
Sou matéria, animada agora, inanimada depois,
morta ou viva, pesada ou leve, sentida na alma,
que se põe confusa, na morte e na vida.
Parece que morrer e viver e ser uno é definitivo,
mas sou duo, durmo e morro no corpo cansado,
na alma penada... Tudo permanece latente.
No sono, na morte, sou cinza e brasa...
Alma se resgata, embala e esquece em tantas asas.
E busca por vocação e fim a sabedoria possível.
O corpo plasma, acorda e veste, dorme e desveste
a alma, que na busca do conhecimento, me arquiteta
em tudo que fala, se aquieta, falta, sobeja, prende...
me liberta.

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