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quarta-feira, 1 de julho de 2009

PRIMAVERA E MENINA NO OUTONO DO POETA

Rimo não mais a solta poesia,
Iluminada, que anda em devaneio,
Turbando em mim as letras que mal leio,
À só razão de ser da alma a magia.

No palpitante mundo da alforria
Em que se vê o espírito eu me creio
Outro. E sou inteiro a poesia.
E não sou eu poema nem ao meio.

Conheço o vento vivo que alucina.
Sei-o sem tamanho e cálido deveras,
Mas só o sei fazer canto que nina.

Tempo de sonhos foi em que vieras,
Ao natural de ser, como menina,
Tempo de flor, servil às primaveras.

Um comentário:

  1. Olá, te encontre no e-blogue e gostei muito de suas poesias. Que tal estreitarmos relações??? abraços, sou de fortaleza.

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