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quarta-feira, 22 de julho de 2009

SONHO E REALIDADE

Há tanto alvorecer depois do sonho
Que queria mudar, fazer mudar...
Que qual do sono imagens faz pairar,
Mas sem repercutir no dia bisonho.

Eu sinto bem em mim, algo tristonho,
O passo que não dei, se, pois, eu dar
Ao mundo posso não, senão, medonho,
Do mundo passa em mim o triste andar.

Ah, ruas de fumaça e adros vastos,
Campos de chuva e sol, lá onde rego
A palavra que dorme em sonhos castos!

Nessas andanças doidas, o claro ego
Anda e desencaminha todos rastos.
E tanto que se perde, mudo e cego.

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