Há tanto alvorecer depois do sonho
Que queria mudar, fazer mudar...
Que qual do sono imagens faz pairar,
Mas sem repercutir no dia bisonho.
Eu sinto bem em mim, algo tristonho,
O passo que não dei, se, pois, eu dar
Ao mundo posso não, senão, medonho,
Do mundo passa em mim o triste andar.
Ah, ruas de fumaça e adros vastos,
Campos de chuva e sol, lá onde rego
A palavra que dorme em sonhos castos!
Nessas andanças doidas, o claro ego
Anda e desencaminha todos rastos.
E tanto que se perde, mudo e cego.
quarta-feira, 22 de julho de 2009
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