Às vezes sinto calmaria:
não sonho nem espero,
fico tão vago, que nada sou
dentro desta enorme seara.
Sinto que esta apatia,
de tom o mais severo,
é do que malogrou,
perdi e encantara.
Esta misantropia,
que mal tolero,
não se originou
senão do que eu esperara...
Senão da covardia,
defendendo-me com esmero
do que magoou
e eu não expulsara.
Mas há todo um dia
para eu seguir sincero.
E expulsar a dor que pousou
é sentir o vento na cara.
sábado, 1 de agosto de 2009
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