Minha vida sem cor, vida com dor,
Busco coisas que são meu encanto.
Foi sempre que busquei, não me espanto
De ainda esperar e com calor.
Sem vergonha confesso algum pranto.
Desando e pouco valho sem fervor.
Se desisto desse alvo que acalanto
Vida não passa ou rompe: estertor!
Ah, estertor de mim, estertor da hora
Imensa e pesada, sem fim, árida!
Inexista um tempo. Vá embora!
Para eu viver melhor a minha vida.
Estou sem possuí-la. A desoras
Despossuo o sonho e perco a simples vida.
sábado, 1 de agosto de 2009
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