Como são melancólicas as coisas!
O esteio morto e árvores caladas,
Flores, casas e... (tudo)... Dispersadas
Na paisagem estática de coisas.
Ah, como são alheias todas as coisas!
Tudo triste, com tédio, misturadas...
Passa o vento também frio pelas coisas.
De doenças- sem ter- nunca curadas.
Ah, como são alheias, como são calmas!
Então, doente sou eu (eu que me agito).
Eu, sangue e sensação e dote d’alma.
Vejo, triste, nas coisas, e algo aflito.
E a paisagem, estática e sem alma
Insisto corromper em meu espírito!
sábado, 1 de agosto de 2009
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