Powered By Blogger

domingo, 2 de agosto de 2009

SUBJACENTE

Passeio no que há submerso
e pressinto o valoroso e o reles,
sentindo a calidez confortante,
perpassada pela frieza cortante.

Já antes sentira resfriar
o corpo e calar a voz.
Depois pano quente na fronte,
pensamento e sentimento realinhados.

O peito, tapera abandonada,
estrada não palmilhada...
Salpico todo o papel com versos,
signos e símbolos raro diversos...

E acalmo o desassossego
na poesia companheira,
na poesia-veneno que há,
na poesia-remédio que é.

Nenhum comentário:

Postar um comentário