Desde imemoriais tempos a inquietação,
a necessidade e humana incompreensão
a fazer deuses: deuses-símbolos e Deus de todos,
variável em ótica, compreendido de vários modos.
Não pequei se por alguns olhos e graça endeusei.
E eu não era superficial no que sentia e me doía.
Arrebatei em mim, me arrebatei- Todo dia me roía.
Amei sim no meu canto e cantares, no foro íntimo.
No meu canto e cantares a ausência não refreei.
Encoberta a diva, tortuoso o caminho para o cimo.
A procurar, embalando e a praguejar, esperando...
Sem encontrá-la ou a mim, a desprender do chão.
Mas minha deusa não vinha, a que sempre esperei.
E agora chega. Não é tarde no que se desvela.
Despida de mantos, mas trajando algum roupão,
é uma mulher comum, anda aqui no chão.
Comunga e resmunga comigo. E eu com ela.
a necessidade e humana incompreensão
a fazer deuses: deuses-símbolos e Deus de todos,
variável em ótica, compreendido de vários modos.
Não pequei se por alguns olhos e graça endeusei.
E eu não era superficial no que sentia e me doía.
Arrebatei em mim, me arrebatei- Todo dia me roía.
Amei sim no meu canto e cantares, no foro íntimo.
No meu canto e cantares a ausência não refreei.
Encoberta a diva, tortuoso o caminho para o cimo.
A procurar, embalando e a praguejar, esperando...
Sem encontrá-la ou a mim, a desprender do chão.
Mas minha deusa não vinha, a que sempre esperei.
E agora chega. Não é tarde no que se desvela.
Despida de mantos, mas trajando algum roupão,
é uma mulher comum, anda aqui no chão.
Comunga e resmunga comigo. E eu com ela.
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